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AMAR

OS

INIMIGOS

 

Ouvistes que foi dito: amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Pois eu digo-vos: amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus” (Mateus 5:43-45).

 

Talvez nenhum ensinamento de Jesus seja hoje tão difícil de seguir como este mandamento do “amai os vossos inimigos”. Há mesmo quem sinceramente julgue impossível pô-lo em prática. Consideramos fácil amar quem nos ama, mas nunca aqueles que abertamente e insidiosamente procuram prejudicar-nos. Outros ainda, como o filósofo Nietzsche, sustentam que a exortação de Jesus para amarmos os nossos inimigos prova que a ética cristã se destina somente aos fracos e aos cobardes, e nunca se pode aplicar aos corajosos e aos fortes. Jesus, dizem eles, era um idealista sem sentido prático.

 

Apesar destas dúvidas prementes e persistentes objeções, este mandamento de Jesus desafia-nos hoje com nova urgência.

 

Insurreições sobre insurreições demonstram que o homem moderno caminha ao longo duma estrada semeada de ódios, que fatalmente o conduzirão à destruição e à condenação. O mandamento para amarmos os nossos inimigos, longe de ser uma piedosa imposição dum sonhador Utópico, é uma necessidade absoluta para podermos sobreviver. O amor pelos inimigos é a chave para a solução dos problemas do nosso mundo. Jesus não é um idealista sem sentido prático; é um realista prático.

 

Estou certo de que Jesus compreendeu a dificuldade inerente ao ato de amar os nossos inimigos. Nunca pertenceu ao número dos que falam fluentemente sobre a simplicidade da vida moral. Sabia que toda a verdadeira expressão de amor nasce duma firme e total entrega a Deus. Quando Jesus diz: “Amai os vossos inimigos”, não ignora a dificuldade dessa imposição e conhece bem o significado de cada uma das suas palavras. A responsabilidade que nos cabe como cristãos é a de descobrir o significado desse mandamento e procurar apaixonadamente vivê-lo durante toda a nossa vida.

 

Agora sejamos práticos e formulemos a pergunta: como devemos nós amar os nossos inimigos?

 

Temos, primeiro, de desenvolver e manter a capacidade de perdoar. Aquele que não perdoa, não pode amar. É mesmo impossível iniciar o gesto de amar o inimigo sem a prévia aceitação da necessidade de perdoar sempre a quem nos faz mal ou nos injuria. Também é preciso compreender que o ato do perdão dever partir sempre de quem foi insultado, da vítima gravemente injuriada, daquele que sofreu tortuosa injustiça ou ato de terrível opressão. É quem faz o mal que requer o perdão. Deve arrepender-se e, como o filho pródigo, retomar o caminho do regresso de coração ansioso pelo perdão. Mas só o ofendido, seu próximo, pode realmente derramar as águas consoladoras do perdão.

 

O perdão não significa ignorância do que foi feito ou imposição de um rótulo falso numa má ação. Deve significar, pelo contrário, que a má ação deixe de ser uma barreira entre as relações mútuas. O perdão é o catalisador que cria a atmosfera necessária para de novo partir e recomeçar; é alijar um fardo ou cancelar uma dívida. As palavras “perdoo-te, mas não esqueço o que fizeste” não traduzem a natureza real do perdão. Nunca ninguém, decerto, esquece, se isso significar varrer totalmente o assunto do espírito; mas quando perdoamos, esquecemos, no sentido em que a má ação deixa de constituir um impedimento para restabelecer relações. Da mesma maneira, nunca devemos dizer: “Perdoo-te, mas já não quero nada contigo”. Perdão significa reconciliação, um regresso a uma posição anterior; sem isso ninguém pode amar os seus inimigos. O grau da capacidade de perdoar determina o da capacidade de amar os inimigos.

 

Em segundo lugar, temos de reconhecer que a má ação dum nosso próximo inimigo, ou seja, aquilo que magoa, nunca exprime a sua completa maneira de ser. É sempre possível descobrir um elemento de bondade no nosso pior inimigo. Existe algo de esquizofrênico em cada um de nós, que divide tragicamente a nossa própria personalidade, e trava-se uma persistente guerra civil dentro das nossas vidas. Há em nós alguma coisa que nos obriga a lamentarmo-nos com o poeta latino Ovídio: “Vejo e aprovo o que é melhor, mas sigo o que é pior” (Metamorfoses Livro VII - video meliora probaque; deteriora sequor), ou como Platão, que comparava a pessoa humana a um cocheiro que guiasse dois cavalos possantes, e cada um deles puxasse o carro em direções opostas. Também podemos repetir o que disse o Apóstolo Paulo: “Pois é verdade que não faço o bem que quero, mas o mal que não quero” (Romanos 7:19).

 

Isto significa muito simplesmente que naquilo que temos de pior há sempre algo de bom, assim como no melhor existe algo de mau. Quando percebemos isto, sentimo-nos menos prontos a odiar os nossos inimigos. E quando olhamos para além da superfície ou para além do gesto impulsivo de maldade, descobrimos no nosso próximo um certo grau de bondade, e percebemos que o vício e a maldade dos seus atos não traduzem inteiramente aquilo que ele de fato é. Observamo-lo a uma nova luz. Reconhecemos que o seu ódio foi criado pelo medo, orgulho, ignorância, preconceito ou mal-entendido, mas vemos também que, apesar disso tudo, a imagem de Deus se mantém inefávelmente gravada no seu ser. Amamos os nossos inimigos porque realizamos então que eles não são completamente maus, nem estão fora do alcance do amor redentor de Deus.

 

Em terceiro lugar, não devemos procurar derrotar ou humilhar o inimigo, e antes granjear a sua amizade e a sua compreensão. Somos capazes, por vezes, de humilhar o nosso maior inimigo: há sempre, inevitavelmente, um momento de fraqueza em que podemos enterrar no seu flanco a lança vitoriosa, mas nunca deveremos fazê-lo. Todas as palavras ou gestos devem contribuir para um entendimento com o inimigo e para abrir os vastos reservatórios onde a boa-vontade está retida pelas paredes impenetráveis do ódio.

 

Não devemos confundir o significado do amor com desabafo sentimental; o amor é algo de mais profundo do que verbosidade emocional. Talvez que o idioma grego nos possa esclarecer sobre este ponto. Há no Novo Testamento grego três palavras que definem o amor. A palavra eros traduz uma espécie de amor estético ou romântico. Nos diálogos de Platão, eros significa um anseio de alma dirigido à esfera divina. A segunda palavra é phília, amor recíproco e afeição íntima, ou amizade entre amigos. Amamos aqueles de quem gostamos e amamos porque somos amados. A terceira palavra é ágape, boa-vontade, compreensiva e criadora, redentora para todos os homens. Amor transbordante que nada espera em troca, ágape é o amor de Deus agindo no coração do homem. A esse nível não amamos os homens porque gostamos deles, nem porque os seus caminhos nos atraem, nem mesmo porque possuem qualquer centelha divina; amamo-los porque Deus os ama. Nesta medida, amamos a pessoa que pratica a má ação, embora detestemos a ação que ela praticou.

 

Podemos compreender agora o que Jesus pretendia quando disse: “Amai os vossos inimigos”. Devíamos sentir-nos felizes por Ele não ter dito: “Gostai dos vossos inimigos”. É quase impossível gostar de certas pessoas; “gostar” é uma palavra sentimental e afetuosa. Como podemos sentir afeição por alguém cujo intento inconfessado é esmagar-nos ou colocar inúmeros e perigosos obstáculos no nosso caminho? Como podemos gostar de quem ameaça os nossos filhos ou assalta as nossas casas? É completamente impossível. Jesus reconhecia, porém, que O amar era mais do que o gostar. Quando Jesus nos convida a amar os nossos inimigos, não é ao eros nem à philia que se refere, mas ao ágape, compreensiva e fecunda boa-vontade redentora para todos os homens. Só quando seguimos esse caminho e correspondemos a este tipo de amor, ficamos aptos a ser filhos do nosso Pai que está nos céus.

 

Saltemos agora do prático como para o teórico porquê.

 

Por que devemos amar os nossos inimigos? A principal razão é perfeitamente óbvia: retribuir o ódio com o ódio multiplica o ódio e aumenta a escuridão duma noite já sem estrelas. A escuridão não expulsa a escuridão, só a luz o pode fazer. O ódio não expulsa o ódio: só o amor o pode fazer. O ódio multiplica o ódio, a violência multiplica a violência e a dureza multiplica a dureza, numa espiral descendente que termina na destruição. Quando, pois, Jesus diz: “Amai os vossos inimigos”, é uma advertência profunda e decisiva que pronuncia. Não chegamos nós, no nosso mundo moderno, a uma encruzilhada onde nada mais resta do que amar os nossos inimigos? A cadeia de reação ao mal, ódios provocando ódios, guerras gerando outras guerras, tem de acabar, sob pena de sermos todos precipitados no abismo sombrio do aniquilamento.

 

Outro motivo por que devemos amar os nossos inimigos são as cicatrizes que o ódio deixa nas almas e a deformação que provoca na nossa personalidade. Conscientes de que o ódio é um mal e uma força perigosa, pensamos muitas vezes nos efeitos que exerce sobre a pessoa odiada e nos irreparáveis danos que causa nas suas vítimas. Podemos avaliar as suas terríveis conseqüências na morte de seis milhões de judeus ordenada por um louco obcecado pelo ódio, cujo nome era Hitler, na inqualificável violência exercida por turbas sanguinárias sobre os negros, ou ainda nas terríveis indignidades e injustiças perpetradas contra milhões de filhos de Deus por opressores sem consciência.

 

Mas há ainda outro aspecto que não podemos omitir. O ódio é também prejudicial para a pessoa que odeia. É como um cancro incurável que corrói a personalidade e lhe desfaz a unidade vital. O ódio destrói no homem o sentido dos valores e a sua objetividade. Faz com que ele considere bonito o que é feio ou feio o que é bonito, confunda o verdadeiro com o falso, ou vice-versa.

 

O Dr. E. Franklin Frazier, no seu interessante ensaio The Pathology of Race Prejudice cita vários exemplos de pessoas brancas normais, simpáticas e acessíveis no seu trato do dia a dia com outros brancos, e que reagem com inconcebível irracionalidade e anormal descontrolo quando alguém alude à igualdade dos negros, ou ao problema da injustiça racial. Ora isto acontece quando o ódio invadiu o nosso espírito. Os psiquiatras afirmam que muitas coisas estranhas passadas no nosso subconsciente e grande parte dos nossos conflitos íntimos são criados pelo ódio. Dizem eles: “Ama ou morrerás”. A psicologia moderna reconhece a doutrina que Jesus ensinou há muitos séculos: o ódio divide a personalidade, e o amor, de maneira espantosa e inexorável, restabelece-lhe a unidade.

 

Um terceiro motivo por que devemos amar os nossos inimigos é que o amor é a única força capaz de transformar o inimigo num amigo. Nunca nos livraremos dum inimigo opondo o ódio ao ódio, só o conseguiremos, libertando-nos da inimizade. O ódio, pela sua própria natureza, destrói e dilacera; e também pela sua própria natureza, o amor é criador e construtivo: a sua força redentora transforma tudo.

 

Lincoln experimentou o caminho do amor e legou à História um drama magnífico de reconciliação. Quando da sua campanha eleitoral para Presidente, um dos seus mais acérrimos inimigos era um homem chamado Stanton que, por qualquer razão, odiava Lincoln. Todas as suas energias eram empregadas para o diminuir aos olhos do público e tamanho era o ódio que sentia, que chegava a usar expressões injuriosas sobre o seu aspecto físico, procurando ao mesmo tempo embaraçá-lo com as mais azedas diatribes. Mas, apesar de tudo, Lincoln foi eleito Presidente dos Estados Unidos. Chegou então a altura de constituir o seu gabinete e nomear as pessoas que, mais de perto, teriam de participar na elaboração do seu programa. Começou por escolher um ou outro para as diversas pastas e, por fim, foi preciso preencher a mais importante, que era a da Guerra. Imaginai agora quem ele foi buscar: nada menos do que o tal homem chamado Stanton. Houve imediatamente grande agitação lá dentro quando a notícia começou a espalhar-se, e vários conselheiros vieram dizer-lhe: “O Senhor Presidente está laborando num grande erro. Sabe quem é esse Stanton? Está ao fato do que ele diz a seu respeito? Olhe que ele é seu inimigo e vai tentar sabotar a sua política. Pensou bem no que vai fazer?”. A resposta de Lincoln foi nítida e concisa: “Sei muito bem quem é Stanton, e as coisas desagradáveis que tem dito de mim. Considerando, porém, o interesse da nação, julgo ser o homem indicado para este cargo”. Foi assim que Stanton se tornou Secretário da Guerra do governo de Abraão Lincoln e prestou inestimáveis serviços ao país e ao seu Presidente. Alguns anos mais tarde, Lincoln foi assassinado e grandes elogios lhe foram feitos. Ainda hoje milhões de pessoas o veneram como ao maior homem da América. H. G. Wells considerava-o um dos seis maiores vultos da História. Mas de todos os elogios que lhe fizeram, os maiores são constituídos, decerto, pelas palavras de Stanton. Junto do corpo do homem que ele odiara, Stanton referiu-se-lhe como a um dos maiores homens que jamais tivesse existido, e acrescentou: “agora pertence à História”. Se Lincoln tivesse retribuído o ódio, ambos teriam ido para a sepultura como inimigos implacáveis mas, pelo amor, Lincoln transformou um inimigo num amigo. Foi essa mesma atitude que tornou possível, durante a Guerra Civil e quando os ânimos estavam mais azedos, uma palavra sua a favor do Sul. Abordado então por uma assistente escandalizada, Lincoln retorquiu: “Minha Senhora, não será fazendo deles meus amigos que destruirei os meus inimigos?”. Este é o poder do amor que redime.

 

Apressemo-nos a dizer que não são estes os supremos motivos para amar os nossos inimigos. Há uma outra razão muito mais profunda para explicar por que somos intimados a fazê-lo e essa está claramente expressa nas palavras de Jesus: “Amai os vossos inimigos (...) para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus”. Somos chamados para essa difícil incumbência com o fim de realizarmos um parentesco único com Deus. Somos, em potência, filhos de Deus e, através do amor, essa potencialidade torna-se realidade. Temos a obrigação de amar os nossos inimigos, porque somente amando-os podemos conhecer Deus e experimentar a beleza da sua Santidade.

 

A importância do que foi dito parece-me evidente no problema das relações raciais. Não haverá solução para ele enquanto os homens oprimidos não desenvolverem a capacidade de amar os inimigos. Só a luz do amor que perdoa pode dissipar as sombras da injustiça racial. Os negros americanos, durante mais de três séculos, têm sofrido o aguilhão do opressor, têm padecido dia e noite as mais espantosas e insuportáveis injustiças e acarretado com o duro peso da discriminação. Forçados a viver nessas vergonhosas condições, sofremos a tentação do rancor e do tirar-desforra com ódio correspondente. Mas se cedermos à tentação, a nova ordem que ambicionamos será quase a cópia da anterior. Temos de enfrentar o ódio com a humildade e a força do amor.

 

É claro que nada disto é prático. A vida é uma questão de desforra, de desagravo, de “quem mas faz paga mais”. Quererei eu dizer que Jesus nos manda amar quem nos magoa e oprime? Não serei eu como a maioria dos pregadores idealista e pouco prático? Talvez que numa Utopia distante, direis vós, a idéia possa ser realizável, mas nunca neste mundo duro e hostil em que vivemos.

 

Queridos amigos, seguimos já há muito esses caminhos que consideramos práticos e que nos conduzem inexoravelmente a uma confusão e a um caos cada vez maiores. Vêem-se, acumuladas através dos séculos, as ruínas das comunidades que sucumbiram à tentação do ódio e da violência. Para salvar o nosso país e para salvar a humanidade, temos de seguir outro caminho. Isto não significa o abandono dos nossos retos esforços; devemos continuar a empregar toda a energia para libertarmos este país do pesadelo da segregação. Mas nesta emergência nunca podemos esquecer o nosso privilégio e a nossa obrigação de amar. Ao mesmo tempo que detestamos a segregação, devemos procurar o segregacionista. Será a única forma de criar uma comunidade de amor.

 

Aos nossos mais implacáveis adversários, diremos: Corresponderemos à vossa capacidade de fazer sofrer, com a nossa capacidade de suportar o sofrimento. Iremos ao encontro da vossa força física com a nossa força do espírito. Fazei-nos o que quiserdes e continuaremos a amar-vos. O que não podemos, em boa consciência, é acatar as vossas leis injustas, pois tal como temos obrigação moral de cooperar com o bem, também temos a de não cooperar com o mal. Podeis prender-nos e amar-vos-emos ainda. Assaltai as nossas casas e ameaçai os nossos filhos, e continuaremos a amar-vos. Enviai os vossos embuçados perpetradores da violência espancar a nossa comunidade quando chega a meia-noite, e, quase mortos, amar-vos-emos ainda. Tende, porém, a certeza de que acabareis por ser vencidos pela nossa capacidade de sofrimento. E quando um dia alcançarmos a liberdade, ela não será só para nós; tanto apelaremos para a vossa consciência e para o vosso coração que vos conquistaremos também, e a nossa vitória será uma dupla vitória. O amor é a força mais perdurável do mundo. Este poder criador, tão belamente exemplificado na vida do nosso Cristo, é o instrumento mais poderoso e eficaz para a paz e a segurança da humanidade. Diz-se que Napoleão Bonaparte, o grande gênio militar, recordando a sua anterior época de conquistas, teria observado: “Tanto Alexandre como César, Carlos Magno ou eu próprio, criamos grandes impérios. Mas onde se apoiaram eles? Unicamente na força. Jesus, há séculos, iniciou a construção de um império fundado no amor, e vemos hoje ainda milhões de pessoas que morrem por Ele”. Ninguém pode duvidar da veracidade destas palavras. Os grandes chefes militares do passado desapareceram, os seus impérios miram e desfizeram-se em cinza; mas o império de Jesus, edificado solidamente e majestosamente nos alicerces do amor, continua a progredir. Começou por um punhado de homens dedicados que, inspirados pelo Senhor, conseguiram abalar as muralhas do Império Romano e levar o Evangelho ao mundo todo. Hoje, o reino de Cristo na terra compreende 900.000.000 de pessoas e reúne todas as nações ou tribos. Ouvimos hoje de novo a promessa de vitória:

 

Jesus há de reinar enquanto o sol

fizer sua viagem cada dia;

o seu Reino irá de costa a costa

até que a Lua deixe de mudar.

Hino, por Isaac Watts

 

a que outro coro, alegremente, responde:

 

Não há em Cristo Leste nem Oeste,

Nele não há Norte nem há Sul, mas a grande unidade do Amor por toda a vasta terra inteira.

Selected Poems of John Oxenham

 

 Jesus tem sempre razão. Os esqueletos das nações que o não quiseram ouvir enchem a História. Que neste século vinte, nós possamos escutar e seguir as suas palavras antes que seja tarde de mais. Possamos nós também compreender que nunca seremos verdadeiros filhos do nosso Pai do Céu sem que amemos os nossos inimigos e rezemos por aqueles que nos perseguem.